31.10.06
O aborto
Vi o debate sobre o referendo ao aborto, no «Prós e Contras» de ontem, na RTP, em que o Dr. Gentil Martins lembrou um ponto importante do Juramento de Hipócrates: o compromisso assumido pelos médicos de apenas agirem na defesa da vida humana. Não sendo a gravidez uma doença, e não conduzindo o aborto geralmente à defesa de nenhuma vida humana, os médicos devem pôr-se de fora.
O Bastonário dos Médicos, Dr. Pedro Nunes, frisou outro aspecto importante: se o Ministro da Saúde tem dinheiro para financiar clínicas privadas privadas para fazerem abortos, sem listas de espera, devemos pensar que as listas de espera das verdadeiras doenças continuarão a aumentar ainda mais.
Porque não dedicar antes a estas verdadeiras doenças os meios que o Estado se dispõe a desviar para a interrupção de gravidezes - que não são doenças?
O outro médico, de que me não lembra o nome, é a favor da plena liberdade das mulheres pedirem o aborto! Como se os pais não fossem achados para o caso e só as mães pudessem dispôr da criança que conceberam!
Há na pergunta do referendo algo de muito estranho e mal explicado!... Já o sabia mas agora fiquei ainda melhor informada.
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